De livros a roupas, produto sob medida ganha força na web

Já é possível encomendar livros, cartões de visita, convites e até roupas em quantidades bem pequenas – até uma única unidade, em alguns casos – e pagar pouco pelo resultado.

Reza a lógica industrial que quanto maior a produção de um determinado bem, mais barato ele é. Produtos exclusivos, feitos sob medida, são caros exatamente porque contrariam a regra. Na internet, porém, alguns serviços estão desafiando essa norma. Já é possível encomendar livros, cartões de visita, convites e até roupas em quantidades bem pequenas – até uma única unidade, em alguns casos – e pagar pouco pelo resultado. Mais: o usuário escolhe ele mesmo a aparência do produto.

É o caso dos livros de fotografia. Em várias lojas on-line – incluindo marcas bem conhecidas, como Americanas.com, Submarino e Extra.com -, o usuário pode encomendar um livro com suas próprias fotos. As imagens são encaminhadas pelo site e o resultado fica semelhante a um livro de arte, não um álbum de fotos. Alguns serviços também permitem criar revistas. O processo é conduzido pelo usuário, que escolhe o tamanho das imagens, cores das páginas, modelos de diagramação, legendas etc.

Essa facilidade de uso, associada à chance de colocar em prática um projeto pessoal – como publicar um romance ou dar de presente um livro com fotos próprias – é que estão levando o consumidor a aderir a esses serviços, movimentando os negócios.

A Digipix – cuja tecnologia permite montar, encomendar e imprimir livros de fotografia – começou em 2004, com três funcionários. Hoje, reúne 50 colaboradores e detém equipamentos que realizam todo o processo de impressão e montagem dos livros de maneira automatizada, o que permite cobrar preços baixos, outro atrativo do modelo. “Investimos cerca de US$ 3 milhões nas máquinas, pois a demanda aumentou e não poderíamos dar conta do serviço de forma manual”, afirma Marco Perlman, um dos sócios da Digipix.

A companhia presta serviços para os sites, que, por sua vez, oferecem o serviço ao consumidor. Os negócios da Digipix cresceram 60% entre 2007 e 2008, quando a empresa obteve um faturamento de R$ 10 milhões. “Tem muito espaço no mercado, esperamos crescer mais”, diz Perlman.

Além da fotografia, o conceito do “faça você mesmo” também está ganhando força entre quem quer publicar seu próprio livro, seja uma obra de ficção ou um trabalho acadêmico. A vantagem é publicar títulos em pequena quantidade, sem o trabalho de passar por uma editora. “É muito difícil ser adotado por uma editora. Digo isso por experiência própria”, diz Indio Brasileiro Guerra Neto, um dos idealizadores do Clube de Autores.

O sistema proposto pela empresa é o da impressão sob demanda: o autor envia o texto por meio do site e sugere o valor a ser cobrado pela obra. Só quando um leitor efetua a compra, o exemplar é impresso. O autor não paga nada pelo serviço e recebe um pagamento relativo aos direitos autorais. De fevereiro até agora, o Clube de Autores já publicou em torno de 670 obras e vendeu 1,2 mil exemplares.

Outra editora on-line, a Armazém Digital, tem foco na área acadêmica. Felipe Rangrab, diretor da empresa, conta que a companhia já trabalhava com editoração desde 1996 e decidiu migrar para o mundo virtual em 2001. “Com ajuda da internet, conseguimos atender universitários e professores do Rio Grande do Sul até o Piauí”, diz.

A Armazém Digital trabalha com pacotes de publicação que variam de R$ 600 a R$ 1.050, dependendo do acabamento e do número de cópias. Rangrab explica que o mercado editorial sofreu uma retração de 20% neste ano, por conta da crise econômica, mas a busca por serviços on-line tem aumentado desde o ano passado. “Além dos contratos burocráticos com grandes editoras, as pessoas estão percebendo que as grandes tiragens diminuem o preço, mas podem representar um desperdício de papel”, afirma o executivo.

Os produtos gráficos, como cartões de visita, convites e até mesmo brindes também estão aderindo ao conceito dos produtos sob medida na web. A Fábrica de Criação, de desenvolvimento e venda de material gráfico, foi fundada em 1997, em Brasília, mas migrou para a web em 2004. Segundo Gisele Sá Rego, uma das sócias da empresa, além de uma redução brutal de custos, a internet permite expandir as vendas para todo o país. “A empresa dobrou o faturamento em relação ao último ano da loja física”, diz Gisele, sem detalhar os números.

A companhia trabalha com designers terceirizados e o portfólio de produtos inclui cartões, convites, canecas, camisetas, sandálias e até caricaturas. (Por: Manuela Rahal – Valor online – São Paulo – 12/06/2009)

Fonte:
Valor Online

Os principais problemas das lojas virtuais

Após um estudo feito em 15 sites de comércio eletrônico, três especialistas da consultoria Mercedes Sanchez Usabilidade e Pesquisa chegaram à conclusão de que as lojas virtuais brasileiras não vendem tanto quanto poderiam vender

Isso porque, segundo os analistas, elas não seguem princípios básicos de usabilidade, o que atrapalha as vendas.

De acordo com a responsável pela pesquisa, Mercedes Sanchez, alguns sites se preocupam muito com o carrinho de compras e se esquecem que, antes de comprar, o usuário quer ver bem o produto e saber se ele atende às suas necessidades, caso contrário a compra não é concluída.

Confira os principais problemas levantados pela pesquisa presentes nas páginas de produto:

Informação – Muitas vezes, as empresas colocam em primeiro plano o que a empresa quer “empurrar” para o cliente: vendas casadas, venda de acessórios, de garantia estendida, etc. A descrição do produto, que é o mais importante para o usuário decidir a compra, fica em segundo plano.

Imagens – A maior parte dos sites disponibiliza poucas imagens, muitas vezes pequenas e de baixa qualidade, que não mostram detalhes dos produtos. Como ninguém quer comprar um produto sem ver antes, o usuário vai procurar imagens melhores no site concorrente.

Letra – Muitos sites ainda usam letras muito pequenas, com pouco contraste, o que dificulta a leitura de informações essenciais para decidir a compra: características do produto, prazo de entrega, garantia, etc.

Navegação – Quando o usuário fica em dúvida do que comprar e quer ver produtos similares, tem dificuldades. Filtros por marca, faixa de preço e características existem em poucas lojas e os menus secundários desaparecem na página de produto.

Descrição do produto – Notamos que em alguns casos a informação aparece incompleta, incorreta, com erros de ortografia e de digitação. Há uso excessivo de termos técnicos sem explicação e textos vendedores em detrimento de textos informativos.

Cadê o botão de “Comprar?” – Por incrível que pareça, em muitos sites não é fácil achar ou identificar o botão “Comprar”. Ele não tem destaque, fica abaixo da rolagem, e possui formato, ícone ou texto fora dos padrões da web.

Abaixo, as recomendações de Mercedes para evitar esses problemas.

  • Priorize na página o que é relevante para o seu consumidor, assim você aumenta as chances de compra e ele ainda indica o site para outras pessoas.
  • Não empurre todos os produtos ao mesmo tempo. Mostre o caminho para que o consumidor vá sozinho. Deixe claro onde ele está no site e como ele pode ver produtos similares e ir para outras seções.
  • – Invista em imagens de qualidade. Elas podem ser um diferencial estratégico. Permita que o usuário amplie, veja todos os detalhes, em diversos ângulos.
  • Capriche na descrição do produto. Use o vocabulário do consumidor para que ele se identifique com o site. Explique os termos técnicos. Cheque se não há dados incorretos ou incompletos. Mostre que o site é confiável.
  • Deixe o botão “Comprar” bem destacado, com forma de botão, sem elementos que possam distrair o usuário, perto do preço, acima da rolagem da página. (21/05/09)

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Baixa renda sustenta crescimento de e-commerce

Classe C respondeu por 42% das vendas e segmento de informática já não é segundo mais vendido

O comércio eletrônico no Brasil registrou bom desempenho em 2008 e grande parte do crescimento é creditada à popularização dessa modalidade de compra entre as classes de menor poder aquisitivo, especialmente a classe C. De acordo com o estudo “Webshoppers”, divulgado nesta terça-feira (17/03) pela e-bit, representantes desta classe social responderam por 42% das vendas pela internet. O levantamento também apontou que, em dezembro último, o número de brasileiros que já havia feito compra pela web ao menos uma vez somou 13 milhões, alta de 39%.

Como a empresa adiantou no início do ano, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro totalizou R$ 8,2 bilhões, alta de 30% em comparação com 2007. O valor, no entanto, é abaixo de estimativas iniciais, que previam crescimento de 45%, ou R$ 8,8 bilhões. A crise econômica refletiu nas vendas, especialmente no período de Natal, que, ainda assim, representou 15% do faturamento anual de 2008.

Assim como vem ocorrendo nos últimos anos, a categoria “livros” liderou as vendas pela web, com 17% de participação. Já o segmento “informática” perdeu a segunda colocação para “Saúde, Beleza e Medicamento”, confirmando previsões de consultorias como Gartner e IDC que previam queda na demanda por PCs e equipamentos do gênero.

De modo geral, como avaliou o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, 2008 demonstrou que o e-commerce se tornou ferramenta importante mesmo em tempos de crise. “Você tem a crise de um lado e do outro as vantagens do canal web. Você tem ofertas, comparação de preços e com isso mais pessoas utilizam a internet”, argumenta Guasti.

O executivo também acredita que o setor sentirá menos os efeitos do cenário econômico que o varejo tradicional. Mesma opinião compartilhada por Gerson Rolim, diretor executivo da Camara-e. “O momento vai ser importante para expor o setor. Temos mudanças no governo que deve trazer o crédito de volta. As ferramentas de comparação aumentam o valor do real no bolso do consumidor”, entende.

Mudança no perfil

Além da popularização do comércio eletrônico entre classes de renda mais baixa – prova disso foi a chegada da Casas Bahia à internet -, o perfil do comprador também sofreu alterações. Em 2008, 51% dos consumidores eram mulheres. Além disso, 19% dos compradores tinham mais que cinquenta anos. Outro ponto revelado pelo estudo é que os novos clientes das lojas online estão utilizando este canal para adquirir produtos de valor agregado e não apenas livros e objetos de menor valor.

E a compra de produtos mais caros também tem sua explicação. Descontando os preços que muitas vezes são mais em conta que em uma loja tradicional, os portais têm investido em outras formas de atrair os consumidores, como frete gratuito. As lojas online também oferecem os parcelamentos sem juros no cartão de crédito, que seduz consumidores em tempos de crise.

Previsão otimista

Encerrada a discussão sobre os efeitos da crise nos resultados de 2008 e também sacramentada, em números, a mudança de perfil dos consumidores, Guasti passou a enumerar as previsões para 2009. “Janeiro e fevereiro está sendo bom para o setor”, iniciou. “Algumas pesquisas apontam que o varejo tradicional cresça pouco (neste ano), enquanto o virtual pode chegar a um faturamento de R$ 10,2 bilhões até dezembro”, completou.

O fato é que, mesmo em ritmo inferior, a perspectiva é que o e-commerce avance entre 20% e 25%. O tíquete médio, que em 2008 foi de R$ 328, não deve sofrer alterações. Em compensação, o número de brasileiros que fizeram compra na web ao menos uma vez deve atingir 17 milhões até o final do ano, sustentado pelos consumidores de baixa renda.

48% dos usuários leem fórum antes de compra

SÃO PAULO – Quase metade dos internautas brasileiros diz, em pesquisa, que consultam fóruns e comunidades na web para ouvir a opinião de outros consumidores antes de fechar uma compra.

O estudo foi feito pela Talk Interactive com apoio do Datafolha e ouviu usuários de web nas cinco regiões do Brasil. De acordo com o estudo, quanto maior a complexidade dos produtos a serem comprados, maior a leitura de conteúdo gerado pelo usuário na web para decidir a compra.

Assim, eletrônicos que podem ser analisados sob muitos aspectos, como laptops e máquinas fotográficas digitais, têm maior leitura online em fóruns. Segundo os organizadores do estudo, os números revelam a importância de fabricantes e revendedores investirem em marketing online e acompanharem as discussões que acontecem na internet a respeito de seus produtos.

Os comentários em fóruns, diz ainda a análise, têm maior peso na decisão dos consumidores pois são recebidos como um material isento ou imparcial, ao passo que anúncios tradicionais são vistos com maior desconfiança, por sabidamente mostrar apenas o que o fabricante deseja.

Fonte: INFO OnLine – http://info.abril.com.br/aberto/infonews/012009/06012009-47.shl

Conheça os ‘dez mandamentos’ para compras seguras na internet

Ao falar sobre compras virtuais seguras, um assunto recorrente na época do Natal, seria fácil recomendar o uso de sites já conhecidos, por conta de sua “tradição”. Mas uma das grandes façanhas da internet é a facilidade com que ela dá espaço a novas idéias, produtos e – como deveria ser – empresas. Sim, é possível comprar com segurança na internet em lojas menores, da mesma forma que é possível ser roubado por um vírus enquanto a senha do cartão é digitada em uma loja mais conhecida. Hoje a coluna Segurança para o PC traz dez dicas para aumentar sua segurança durante as compras na internet, independentemente do produto que você procura e onde vai comprar. Confira.

1. Verifique a segurança do seu sistema

De nada adianta realizar uma compra com todos os cuidados do mundo em um computador público ou compartilhado. Portanto, partindo do pressuposto que a compra será efetuada na máquina que você usa em casa, certifique-se de que a mesma está segura antes de digitar suas informações online. Isso significa fazer uma verificação com os software de segurança instalados, como o antivírus e o anti-spyware.

Seguir boas práticas de segurança, tais como instalar qualquer correção de segurança disponível para os softwares do seu computador e evitar o download de arquivos estranhos, também contribui: a maioria dos casos de roubo de dados ocorre devido a pragas digitais. Para descobrir quais as atualizações necessárias em sua máquina, uma boa opção é o uso do Personal Software Inspector.

2. Procure informações cadastrais da empresa

Se a empresa não disponibiliza o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) no website, é possível obtê-lo por meio de um serviço chamado “whois” (“quem é?”). Basta ir até o site Registro.br, digitar o endereço da loja e seguir a opção de “Whois”.

Com o CNPJ em mãos, vá até o site da Receita Federal e acesse pelo menu: Pessoa Jurídica > CNPJ > Comprovante de inscrição. Lá, digite o número do CNPJ. Você terá informações como o nome da empresa e a data em que ela foi estabelecida.

Sites de comércio fraudulentos costumam mentir a respeito do tempo de atividade com o objetivo de ganhar mais clientes (vítimas). Essa verificação pode mostrar que a loja que supostamente existe há oito anos na verdade foi aberta no mês anterior.

Se o endereço não for um “.com.br”, o Whois terá de ser feito de outra forma e não incluirá o CNPJ. Procure obter junto à empresa o CNPJ. Se o mesmo já não estiver divulgado no site, você terá de partir para a próxima dica.

3. Tente contato com a empresa antes de efetuar sua compra

Tanto faz se é via telefone ou e-mail. De preferência tenha os dois em mãos, caso precise reclamar depois. Ao tentar se comunicar com a empresa, você terá uma prévia do tipo de atendimento que ela presta: se não conseguir falar antes da venda, certamente também não conseguirá depois.

Também é válido procurar alguma referência física da loja. O cadastro de CNPJ pode lhe dar um endereço. Às vezes é possível obter informações a respeito do local para saber se realmente há uma loja ali. Procurando o endereço, pode-se descobrir que o mesmo foi utilizado por outras lojas fraudulentas, por exemplo.

4. Procure comentários ou recomendações

Existem sites especializados em coletar comentários de usuários sobre lojas on-line. Outros servem para reclamações. É claro que você não deve confiar em informações fornecidas pela própria loja, como mostra o item seguinte.

5. Ignore selos e outras marcas de segurança

Está se tornando comum a exibição de diversos selos de segurança. Eles recheiam os rodapés de vários sites de comércio eletrônico. São tantos que cada vez informam menos. Embora sites legítimos façam uso deles, qualquer site malicioso pode exibi-los também. Todo site na internet pode exibir qualquer imagem que desejar.

A maioria dos selos se encaixa nas seguintes categorias: não significam nada, não garantem nada, não podem ser verificados. Ignore todos.

Prefira uma pesquisa internet sobre o site, se alguma informação já foi vazada ou comprometida. Leia também a Política de Privacidade para saber o que fazem com seus dados – você certamente não quer que eles sejam compartilhados ou vendidos para telemarketing. Isso é importante.

6. Se não conhece a loja, comece com compras de pequeno valor

Antes de fazer aquela encomenda alta em uma loja que você não conhece, tente antes algumas compras de valor mais baixo. Se você está receoso para digitar o número e o código do seu cartão, pague no boleto bancário. Se você tem medo de não receber o produto, procure a opção de encomenda por Sedex a cobrar.

7. SSL: Secure Sockets Layer

No Internet Explorer 7, o ‘cadeado’ fica na barra de endereços. No IE6, ficava na barra inferior, onde era menos visível. Clicar no cadeado dá mais informações sobre o certificado. (Foto: Reprodução )

Esse é o famoso “cadeado”. A atenção a ele foi recomendada tantas vezes que é quase redundante repetir. Vale dizer o seguinte: o SSL garante que você está visitando o endereço exposto URL (não é um site falso) e que a conexão é criptografada, ou seja, não pode ser interceptada durante o percurso. Isso e apenas isso. O SSL nada mais é do que um código único, chamado “certificado”, que qualquer site pode obter – e não é caro. Ele não garante a segurança de todo o processo (um vírus no seu computador pode roubar as informações, por exemplo), nem serve como garantia de que o produto será entregue. Se esse fosse o caso, esta seria a única dica desta coluna.

8. Cuidado com ofertas boas demais

Principalmente ofertas por e-mail de lojas nas quais você nunca efetuou compra alguma. Mesmo ofertas encontradas em sites comparadores de preços podem ser fajutas. Alguns sites têm começado a manter listas de lojas fraudulentas: procure se informar.

Se um site desconhecido oferece produtos a um valor muito inferior ao praticado por outros, é bom suspeitar e verificar tudo duas vezes.

9. Conheça seus direitos

O Código de Defesa do Consumidor também vale para compras on-line. Um dos mais interessantes é o artigo 49. Ele permite que qualquer produto seja devolvido até sete dias depois da entrega. Se o consumidor exercer esse direito, a loja deve devolver qualquer valor pago, com correção monetária se necessário.

10. O Bom Velhinho recompensa quem se comportam bem

Tome cuidados de segurança o ano todo para que nessa época suas compras sejam tranqüilas. Para saber quais medidas adotar, veja novamente o primeiro item desta lista.

Espero que as dicas tenham sido úteis. Caso algo não tenha ficado claro ou você tenha qualquer dúvida sobre segurança, deixe a pergunta nos comentários. Na quarta-feira (17) serão publicadas respostas às questões deixadas na coluna. Sexta-feira (19) a coluna traz um resumo dos notícias da semana. Até lá e boas compras!

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores

Fonte: G1 / Tecnologia

Melhorando o desempenho dos negócios web

Por Tiê Lima da área de publicidade do iG

Melhorar o desempenho dos negócios on-line, esse foi o assunto abordado na primeira palestra da pré-exibição do DMA08. Já no primeiro slide, ficou claro como os negócios na web devem ser encarados – como balde furevem ser encarados – como balde furado – é assim que as oportunidades e os problemas do dia-a-dia devem ser percebidos.

Sim, é verdade, todo site, sem exceção, tem pontos para aperfeiçoar, e só existe uma maneira de reverter isso: aplicando boas metodologias de avaliação de resultados e rotinas de aperfeiçoamento.Taxa de conversão é um indicador de desempenho essencial, é ela que avalia a capacidade de transformar tráfego em receita, simples assim. Afirmar que a criação de boas landing pages pode determinar o sucesso ou o fracasso de um negócio é pertinente, como então identificar e reverter um cenário de baixa performance?

A Future Now trouxe esse debate para o DMA08, que apesar de não ser assunto novo, foi enriquecido com novas posturas para pressentir oportunidades.O primeiro passo para isso é entender RECEITA SENDO MELHOR QUE TRÁFEGO, sim é verdade, a quantidade de visitas como termômetro de sucesso é uma tradução equivocada, herdada das mídias baseadas no alcance de público. Compreender se o esforço em atrair novos clientes está sendo feito da melhor maneira é a primeira coisa que deve ser revista.Reveja suas fontes de geração de tráfego. Verifique, por exemplo, se a base de e-mail utilizada em suas campanhas é muito extensa, quando o alcance da base vai além do público alvo, certamente atrairá visitantes sem relação com o seu negócio. Uma das conseqüências será distorção das suas análises, além claro, irá causar insatisfação em quem for impactado por essas ações. O mesmo acontece com campanhas de link patrocinado, a sua campanha deve ser constantemente revisada, para obter a melhor rentabilidade, conversão e ROI.

Aperfeiçoando landing pages

Com seu negócio no ar, muitas vezes as ações de maior retorno, são as ações que exigem menor esforço, capazes de aumentar consideravelmente a conversão. Para isso são apresentadas algumas dicas simples.

1 – Boas imagens: Uma imagem vale mais do que mil palavras, embora quando mal produzidas podem até atrapalhar. Se o seu produto for serviço, use pessoas, deixe a comunicação mais humana. Caso o seu produto seja tangível, faça fotos de diversos ângulos, use e abuse dos vídeos.

2 – Seja objetivo: Por mais que você acredite no seu produto e compreenda suas vantagens, o seu cliente não vai dedicar muito tempo a seu website, acredite – resumir é o melhor caminho. Crie bullet points, seja objetivo, quanto mais sintética for a sua informação, maiores são as chances de captar atenção dos seus consumidores.

3 – Escolha o apelo de comunicação: Que frase é capaz de definir o seu produto em poucas palavras? Crie uma frase de impacto que sintetize todas as prerrogativas. Tente usar conotações com o apelo certo ao seu produto. Eleja o teor da sua linguagem, se você quiser captar o cliente pela razão enfatize os números, se for pela emoção evite uma linguagem formal.

4 – Iconografias e Call To Action: Os seus links parecem com links? Eles estão sublinhados? Parece óbvio, embora muitas vezes para privilegiar a direção de arte, designers ignoram que quanto mais evidente melhor. O mesmo pode acontecer com os botões, eles devem aparentar como tal, dê atenção também aos comandos de ação, dê preferência às palavras imperativas como “Envie, Compre, Pegue o Seu Desconto”.

5 – Aperfeiçoe os seus formulários: Formulários extensos é aonde a maioria dos clientes desiste e abandona, seja sintético, peça para que o cliente preencha apenas o que é extremamente necessário para ele adquirir seu produto, qualquer item que não seja relacionado a isso deve ser descartado.

Uma geral no seu site

Sete providências básicas para turbinar o site de uma pequena ou média empresa — e aumentar as vendas 

Por Bruno Vieira Feijó

EXAME

O comércio eletrônico brasileiro deve fechar 2007 com um volume de vendas de 6,4 bilhões de reais — 45% mais do que no ano passado, segundo estimativa da consultoria E-bit. Para que uma pequena ou média empresa possa ter uma parte desse resultado é preciso que o site esteja bem preparado para acolher clientes virtuais. O consumidor internauta típico tem dinheiro e vontade de gastá-lo — mas não tem nenhuma paciência com sistemas pouco inteligentes ou mal planejados. “São muitas as pessoas que clicam sobre os produtos e chegam a colocá-los no carrinho, mas desistem da compra porque encontram obstáculos que tornam o site ineficiente”, diz Marcelo Sant’Iago, diretor da agência MídiaClick. A E-bit calcula que o percentual dos usuários que largam as compras no meio do caminho é de 95%.

Na origem dos motivos que espantam esse consumidor geralmente está o uso indevido de tecnologias e de estratégias de marketing equivocadas — e, freqüentemente, a desastrosa combinação das duas coisas. Agora, o momento é oportuno para corrigir algumas dessas falhas — a tempo de aproveitar o movimento maior por causa dos festejos de Natal, Ano-Novo, férias e liquidações de verão. “É uma ótima época para revisar todo o site”, diz Sant’Iago. Aqui está uma lista de sete providências básicas que podem ser tomadas já:

1 – Facilitar a busca
O site da Toymania — rede de brinquedos com três lojas no Rio de Janeiro — evoluiu bastante desde 2003, quando começou a operar. “Com o tempo, reformamos a navegação inteira, convictos de que o visitante deve encontrar qualquer coisa com dois cliques”, diz Rodrigo Araújo, fundador da Toymania. No primeiro clique, todos os 6 000 itens do catálogo podem ser encontrados com base em quatro critérios — faixa etária, marca, fabricante ou tipo de produto. No segundo, um mecanismo de busca organiza os brinquedos por ordem de preço e posiciona no topo o que estiver em promoção. Informações sobre descontos, parcelamento e frete estão reunidas na página principal. “A loja virtual tornou-se nosso principal ponto-de-venda”, afirma Araújo.

2 – Relacionar um produto a outros
Na internet, o consumidor não procura apenas preço baixo. Conveniência, comodidade e ganho de tempo também são importantes para o internauta — por definição, um sujeito prático e com o cartão de crédito à mão para aproveitar oportunidades. É por isso que promoções do tipo “Compre isto mais aquilo e ganhe um desconto” ou “Quem comprou isto também comprou aquilo” e “Ao comprar tudo isso o frete é grátis” funcionam tão bem. “É um jeito de gerar vendas por impulso, diminuindo os estoques e o custo com eles”, diz Sidney Benetti, diretor da b/Net Soluções Online. Uma forma simples e eficiente de aplicar essa estratégia é, ao lado de cada mercadoria, colocar uma ficha com sugestões de acessórios ou outros produtos relacionados.

3 – Enviar newsletters
Há dois anos, a Compujob, rede de produtos de informática de Porto Alegre, investiu nos boletins por e-mail como seu principal canal de diálogo com os clientes. Uma vez por semana, mais de 200 000 cadastrados recebem anúncios. Alguns deles são personalizados para diferentes perfis de usuários. Em datas especiais, como Dia dos Pais, eles recebem notícias sobre o que está em promoção. “Essas ações nos ajudaram a aumentar as vendas pela internet em 80%”, diz Adriane Lengler, proprietária da Compujob. O software usado pela empresa monitora quantas pessoas abriram os e-mails, quantas clicaram em determinados links e, dessas, quantas efetivamente compraram alguma coisa — o que ajuda a planejar as próximas ações.

4 – Fornecer informações
Dar informações detalhadas dos produtos à venda, sobretudo porque o internauta não tem como mexer no produto, parece uma orientação básica. Mas mesmo sites especializados em comércio online pecam nisso. Saber o comprimento do fio de uma torradeira, por exemplo, pode ser decisivo para quem pretende usá-la sobre a mesa durante o café da manhã. “Não se deve divulgar apenas a ficha técnica enviada pelo fabricante”, diz Virginia Carcavallo, gerente de produtos da CLM Software. “Muitos não entendem aquela linguagem técnica e se sentem desorientados.” Outro erro muito freqüente é a falta de imagens grandes e em diferentes ângulos. “No caso de uma televisão ou de um computador, o cliente quer ver as entradas na parte de trás para saber o que pode ser conectado”, diz Virginia.

5 – Caçar problemas
Softwares que monitoram o tráfego no site podem ser úteis para entender em que pontos o consumidor mais sente dificuldade ao tentar completar a compra. As versões mais simples registram de onde vem a audiência (o clique em um banner ou algum mecanismo de busca, por exemplo) e montam mapas que mostram os elementos mais clicados. Versões avançadas apontam onde estão os empecilhos que causam desistências — podem estar na demora do envio dos produtos ao carrinho de compras, na escolha do tipo de pagamento ou no preenchimento de um formulário extenso demais. “São vários problemas possíveis, e a identificação deles não é óbvia”, diz Sant’Iago, da MidiaClick. “Por isso é importante rastrear tudo.”

6 – Retomar contatos
Segundo os especialistas, o fim e o começo do ano são momentos ideais para a empresa refazer laços que podem ter se afrouxado no relacionamento online com os clientes. “É hora de desenterrar informações que ficaram perdidas nos servidores”, diz Benetti, da b/Net Soluções Online. “Deve-se tentar descobrir se os consumidores que fazem compras de valores acima da média vêm perdendo interesse pelo site.” Quem está sem aparecer por mais de quatro meses, por exemplo, deve receber um e-mail personalizado, convidando-o a retornar ao site e a conhecer as novidades, como promoções e lançamentos de produtos. “Um cupom-desconto é um bom estímulo para trazê-lo de volta”, diz Benetti.

7 – Oferecer promoções
“Ofertas com data e hora para acabar atiçam o cliente a comprar por impulso e a voltar à procura de mais vantagens”, diz Sant’Iago, da MidiaClick. A Passarela, tradicional rede de lojas de calçados e material esportivo do interior de São Paulo, com sede em Jundiaí, faz promoções relâmpago com a ajuda de seus principais fornecedores. “Geralmente associamos à compra de um produto a distribuição limitada de brindes, como pares de meia, camisetas e mochilas”, diz Arnaldo Borim, gerente de comércio eletrônico da Passarela. “O resultado também é instantâneo.”

As 10 etapas do Suce$$o Virtual

(*) As etapas resumidas abaixo são do PMCD – Plano de Marketing Digital, desenvolvido no curso “Marketing e Comunicação Digital”.


ETAPAS

ATIVIDADES

  Ambiente Mercadológico

– posicionamento de sua empresa na WEB,

– identificação de novas oportunidades e ameaças;

– análise da concorrência, suas estratégias, público-alvo, etc…;

      Conteúdo

– definir se seu WEBsite irá utilizar conteúdo próprio, de parceiros ou terceirizado;

– definir se este conteúdo será fechado, aberto ou pago;

– definir formatos, abrangência, periodicidade e outras possibilidades.

        Serviços

– definir que serviços sua empresa irá oferecer no seu WEBsite;

– verificar a disponibilidade para implantação dos serviços (financeira e rh);

– definir a forma, os objetivos e como implantá-los corretamente;

    Comunidades

– segmentar em Grupos o mercado que sua empresa atua, criando um DataBase Marketing personalizado para desenvolver ações segmentadas e identificadas com cada grupo, dentro da percepção/áreas de interesse deste mercado;

       Parcerias

– definir áreas de interesses comuns, objetivos, formas de atuação, medição de retorno, etc…;

     Publicidade

– definir que forma sua empresa irá divulgar seu WEBsite. Seja através de publicidade on-line ou off-line;

– definir os formatos que serão adotados;

– Identificar sites potenciais para publicidade e como medir o retorno desejado;

      Estratégias

             de

  Marketing Digital

– analisar as possibilidades e ações disponíveis (marketing direto, afiliação, viral, de afinidades, de infiltração, etc…) que podem ser implantadas no seu WEBsite;

– definir as ações que serão implementadas (formato, periodicidade, público-alvo, etc…).

    Comunicação

– definir quais as formas de comunicação com o mercado (prospects, clientes, fornecedores, parceiros, imprensa, etc…);

– definir que ações serão utilizadas nesta comunicação (criação de marca virtual, newsletter – formato, periodicidade, áreas, tópicos) e o uso do e-mail marketing nas suas mais variadas formas, etc…);

    Campanhas

             de

     Fidelização

– definir e desenvolver ações visando fidelizar os clientes já conquistados;

    Ferramentas

– definir que ferramentas serão utilizadas para o desenvolvimento de seu Plano de Marketing Digital (DataBase Marketing, Newsletter, E-Mail Marketing, medição e análise da audiência, publicidade, mecanismos de buscas, etc…).

Autor: Paulo Roberto Kendzerski

– Diretor de Marketing da WBI Brasil;
– Consultor em E-Business, especializado em Comércio Eletrônico;
– Prof. de e-commerce na Faculdade do Planalto (Passo Fundo/RS);
– Especialista em Estratégias Digitais;
– Palestrante;

E-Mail: prk@wbibrasil.com.br
Site: www.wbibrasil.com.br

Lojas virtuais não entregaram 16% das compras de Natal

Uma pesquisa realizada pela e-bit, empresa de análise do mercado de Internet, indica que 16% dos consumidores que compraram pela web no período de 15 de novembro a 24 de dezembro de 2006 não receberam os pedidos. Em 2005, este índice era de 13%.

O estudo também mostra que 2% das compras foram entregues com atraso, número que em 2005 foi um pouco maior: 3%. Os problemas com o comércio eletrônico também atingiram a 4% dos consumidores com cancelamento do pedido, feito pela loja ou pelo próprio usuário.

A pesquisa foi feita junto a 42 mil internautas, que realizaram compras online nas 900 lojas eletrônicas nacionais conveniadas à e-bit o que representa 90% do total no Brasil.

(Fonte: Baqguete. 03.01.2007)

Compras virtuais de Natal frustram 24%

As compras pela internet neste Natal frustraram 24% dos internautas, aponta uma pesquisa da consultoria e-bit. Com base em 42 mil questionários respondidos por clientes de 900 lojas virtuais, o estudo aponta que consumidores tiveram atrasos, entregas incompletas ou cancelamento dos produtos adquiridos.

A pesquisa ainda revela que 16% dos consumidores não conseguiram receber os presentes até o Natal.

(Fonte: Agência Estado. 03.01.2007)