MercadoPago agora pode ser usado como meio de pagamento em qualquer loja virtual

O MercadoPago, plataforma de pagamentos de origem latino-americana na Internet, amplia sua atuação e a partir desta quarta-feira, 28/04, até então restrita aos usuários do MercadoLivre, pode ser utilizada em sites de e-commerce em todo o país, além de permitir transferências de valores online.

Lançada em 2004, no ano passado, foram realizadas foram realizadas mais de 3,1 milhões de transações no MercadoPago, movimentando um volume superior a US$ 383 milhões – aproximadamente 15% da movimentação total de pagamentos do MercadoLivre no ano. “Esta é uma ferramenta que auxiliará o empreendedor brasileiro, garantindo maior competitividade para os mais de 15 mil sites de e-commerce atualmente em operação no Brasil”, declara Stelleo Tolda, vice-presidente Executivo da operações do MercadoLivre. Hoja a plataforma está disponível no Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela.

MercadoPago permite ao usuário escolher de forma rápida, fácil e segura como realizar seu pagamento em compras na Internet. Ao todo são dez meios de pagamento: os maiores cartões de crédito, boleto bancário e transferências online, além de possibilitar parcelamento dos valores em até 18 vezes.

“As facilidades deste sistema democratizam o acesso ao comércio eletrônico. Estamos seguros de que a plataforma MercadoPago beneficia micro, pequenas e médias empresas, que encontram uma solução completa para gerenciar os pagamentos sem onerar sua operação”, explica Tolda.

Entre as possibilidades da plataforma está a agilidade para análise e aprovação da transação feita pelo consumidor, processo totalmente online que ocorre segundos após ele ter escolhido a forma de pagamento. Para o comerciante (ou destinatário do dinheiro), a liberação dos valores poderá ocorrer a partir de dois dias, dependendo da atuação deste comerciante.

Há também a possibilidade de envio e recebimento de dinheiro por e-mail, de forma simples, com rapidez e segurança. O usuário pode fazer pagamentos diretamente no site http://www.mercadopago.com.br para outros usuários da plataforma sem precisar compartilhar dados cadastrais e/ou financeiras com terceiros. Todas as informações ficam armazenadas exclusivamente no sistema do MercadoPago, seguindo os mais altos padrões de governança em sistemas de informática.

Como ampliar as vendas mantendo os custos

O Comércio Eletrônico Brasileiro tem crescido de forma estruturada, contínua e bastante intensa. Para centenas de empresas de todos os portes, as vendas pela Internet hoje representam um negócio maduro e com inúmeras oportunidades a serem exploradas.

Em janeiro de 2008, o IBOPE/NetRatings divulgou uma nota informando que 57% dos usuários residenciais, ou seja, em torno de 12 milhões de pessoas, acessaram sites de compras no período do Natal do ano passado.  Há apenas três anos, em 2005, o número de e-consumidores era de 3,2 milhões. O crescimento do faturamento de 2007 em relação a 2006 foi de 50%, de 2006 em relação a 2005, foi de 74%. Desde 2001, as taxas de crescimento são superiores a 40% ao ano.

Nos demais países, em especial, os desenvolvidos, o comércio eletrônico é ainda mais forte. Mais de 85% da população on-line do mundo vem usando a Internet para fazer compras – aumentando este mercado em 40% nos últimos dois anos, segundo recente pesquisa da Nielsen Global Online Survey sobre os hábitos de compra pela Internet. Nos EUA a quantidade de pessoas que usam a Internet para comprar ultrapassa 100 milhões.

Tal crescimento se deve às ótimas oportunidades que esse modelo de comercialização oferece às empresas e aos consumidores. No Brasil, o índice de satisfação do e-consumidor atinge 87%. Ou seja, 9 em 10 compradores estão satisfeitos com suas compras.

 

Oportunidades

Para o consumidor, sem dúvida, o grande benefício das compras pela Internet é a comodidade. Todos querem melhores preços e condições de pagamento, mais  variedade e muita rapidez. Por outro lado, diminuiu cada vez mais a disposição dos clientes para enfrentar filas, estacionamentos lotados ou intermináveis peregrinações para encontrar o que deseja.

Todas essas necessidades são oferecidas numa transação de compra pela Internet. Com alguns cliques os clientes podem comparar preços de produtos em centenas de lojas, contar com uma enorme variedade de produtos (algumas lojas possuem mais de 700 mil itens diferentes) e tudo isso com a comodidade comprar até mesmo no horário de trabalho, receber em casa e pagar com cartão de crédito.

Num contexto em que as pessoas estão cada vez mais ocupadas, o tempo para as compras começa a ficar reduzido e a Internet se encaixa muito bem nesse modelo.

Para os varejistas os benefícios são múltiplos e variados. O primeiro deles é a possibilidade de ampliar a atuação sem as limitações geográficas. Ou seja, pela Internet, com apenas uma loja, o varejista pode atender os clientes de todos os bairros, de todas as cidades, de todos os Estados do Brasil e até mesmo de outros países. Não é necessário investir em construção de novas lojas, novos pontos de venda para atingir novos mercados e clientes ampliar os clientes. Para cada loja virtual que é instalada, a Internet tem à disposição 12 milhões de compradores.

Outro grande benefício é a ampliação da capacidade de atendimento, já que com as vendas pela Internet elimina-se a necessidade de profissionais para efetuar as vendas. Isso porque o papel de convencimento para a venda é feito unicamente pelas imagens, descrição do produto, facilidades de pagamento e de entrega e credibilidade da loja. Sem horário para abrir ou fechar – 24 horas à disposição nos sete dias da semana – uma loja virtual pode receber, ao mesmo tempo, milhares de compradores sem a necessidade de ter pessoal treinado para isso. É o que se pode chamar de atendimento automatizado e self-service. O auto-serviço é sempre uma grande vantagem competitiva para ampliar as vendas e diminuir os custos.

No varejo tradicional conhecer o perfil dos consumidores e seus hábitos de compra é praticamente impossível. Somente quando se trata de um pequeno universo de clientes certos funcionários conseguem identificar alguns poucos clientes, mas isso, geralmente, restrito ao conhecimento pessoal de cada um.  Ao contrário disso, nas lojas virtuais, todos os dados podem ser coletados, estudados e usados para personalizar o atendimento e oferecer produtos de interesse no momento certo. Uma campanha de marketing direto com clientes virtuais é sempre mais focada, pois consegue um melhor direcionamento das ofertas e, portanto, um melhor retorno sobre o investimento.

Além disso, de posse dos dados dos clientes, a forma de relacionamento fica potencializada. Por outro lado, quando complementamos vendas presenciais e vendas a distância, pela Internet e por telefone, aumentam as possibilidades de interação com os clientes.

O que citamos até agora são apenas algumas das vantagens que o Comércio Eletrônico oferece a todas as partes interessadas, especialmente aos compradores e aos varejistas.

 

Lemuel Costa e Silvalemuel.silva@gmail.com

Analista especialista em comércio eletrônico da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, palestrante sobre comércio eletrônico para pequenas e médias empresas. Tem mais de 10 anos de experiência em desenvolvimento de sistemas para Internet com graduação em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Brasília e MBA em Marketing de Varejo pela FIA/USP.

Antes de comprar em loja física, 15% dos brasileiros consultam a web

Pesquisa F/Radar destaca que 60% dos brasileiros com mais de 16 anos acessam o site da loja e 58% consideram a opinião na web antes de comprar.

Antes de fazer compras em lojas físicas, 15% dos brasileiros acima dos 16 anos de idade consultam a internet destaca a quinta edição do relatório da F/Radar, feito pela F/Nazca feito com apoio do Datafolha, nesta segunda-feira (13/7).

Segundo o levantamento feito em março deste ano com base em 2.117 entrevistas em todo o Brasil, a internet tem impacto sobre aproximadamente 51 bilhões de reais no varejo nacional, com base na Pesquisa Anual do Comércio 2006, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os que afirmam consultar a web antes de comprar em lojas físicas, 63% se conectam em suas residências, 60% acessam o site da loja e 58% consideram a opinião de internautas. Este último número cresceu desde dezembro de 2008, quando 48% consideravam opiniões na web para comprar.

O levantamento apresenta margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança de 95%. O desenho da amostra foi elaborado com base em informações do Censo 2000 e estimativas 2008 do IBGE.

Fonte: IDGNow

Os principais problemas das lojas virtuais

Após um estudo feito em 15 sites de comércio eletrônico, três especialistas da consultoria Mercedes Sanchez Usabilidade e Pesquisa chegaram à conclusão de que as lojas virtuais brasileiras não vendem tanto quanto poderiam vender

Isso porque, segundo os analistas, elas não seguem princípios básicos de usabilidade, o que atrapalha as vendas.

De acordo com a responsável pela pesquisa, Mercedes Sanchez, alguns sites se preocupam muito com o carrinho de compras e se esquecem que, antes de comprar, o usuário quer ver bem o produto e saber se ele atende às suas necessidades, caso contrário a compra não é concluída.

Confira os principais problemas levantados pela pesquisa presentes nas páginas de produto:

Informação – Muitas vezes, as empresas colocam em primeiro plano o que a empresa quer “empurrar” para o cliente: vendas casadas, venda de acessórios, de garantia estendida, etc. A descrição do produto, que é o mais importante para o usuário decidir a compra, fica em segundo plano.

Imagens – A maior parte dos sites disponibiliza poucas imagens, muitas vezes pequenas e de baixa qualidade, que não mostram detalhes dos produtos. Como ninguém quer comprar um produto sem ver antes, o usuário vai procurar imagens melhores no site concorrente.

Letra – Muitos sites ainda usam letras muito pequenas, com pouco contraste, o que dificulta a leitura de informações essenciais para decidir a compra: características do produto, prazo de entrega, garantia, etc.

Navegação – Quando o usuário fica em dúvida do que comprar e quer ver produtos similares, tem dificuldades. Filtros por marca, faixa de preço e características existem em poucas lojas e os menus secundários desaparecem na página de produto.

Descrição do produto – Notamos que em alguns casos a informação aparece incompleta, incorreta, com erros de ortografia e de digitação. Há uso excessivo de termos técnicos sem explicação e textos vendedores em detrimento de textos informativos.

Cadê o botão de “Comprar?” – Por incrível que pareça, em muitos sites não é fácil achar ou identificar o botão “Comprar”. Ele não tem destaque, fica abaixo da rolagem, e possui formato, ícone ou texto fora dos padrões da web.

Abaixo, as recomendações de Mercedes para evitar esses problemas.

  • Priorize na página o que é relevante para o seu consumidor, assim você aumenta as chances de compra e ele ainda indica o site para outras pessoas.
  • Não empurre todos os produtos ao mesmo tempo. Mostre o caminho para que o consumidor vá sozinho. Deixe claro onde ele está no site e como ele pode ver produtos similares e ir para outras seções.
  • – Invista em imagens de qualidade. Elas podem ser um diferencial estratégico. Permita que o usuário amplie, veja todos os detalhes, em diversos ângulos.
  • Capriche na descrição do produto. Use o vocabulário do consumidor para que ele se identifique com o site. Explique os termos técnicos. Cheque se não há dados incorretos ou incompletos. Mostre que o site é confiável.
  • Deixe o botão “Comprar” bem destacado, com forma de botão, sem elementos que possam distrair o usuário, perto do preço, acima da rolagem da página. (21/05/09)

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Baixa renda sustenta crescimento de e-commerce

Classe C respondeu por 42% das vendas e segmento de informática já não é segundo mais vendido

O comércio eletrônico no Brasil registrou bom desempenho em 2008 e grande parte do crescimento é creditada à popularização dessa modalidade de compra entre as classes de menor poder aquisitivo, especialmente a classe C. De acordo com o estudo “Webshoppers”, divulgado nesta terça-feira (17/03) pela e-bit, representantes desta classe social responderam por 42% das vendas pela internet. O levantamento também apontou que, em dezembro último, o número de brasileiros que já havia feito compra pela web ao menos uma vez somou 13 milhões, alta de 39%.

Como a empresa adiantou no início do ano, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro totalizou R$ 8,2 bilhões, alta de 30% em comparação com 2007. O valor, no entanto, é abaixo de estimativas iniciais, que previam crescimento de 45%, ou R$ 8,8 bilhões. A crise econômica refletiu nas vendas, especialmente no período de Natal, que, ainda assim, representou 15% do faturamento anual de 2008.

Assim como vem ocorrendo nos últimos anos, a categoria “livros” liderou as vendas pela web, com 17% de participação. Já o segmento “informática” perdeu a segunda colocação para “Saúde, Beleza e Medicamento”, confirmando previsões de consultorias como Gartner e IDC que previam queda na demanda por PCs e equipamentos do gênero.

De modo geral, como avaliou o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, 2008 demonstrou que o e-commerce se tornou ferramenta importante mesmo em tempos de crise. “Você tem a crise de um lado e do outro as vantagens do canal web. Você tem ofertas, comparação de preços e com isso mais pessoas utilizam a internet”, argumenta Guasti.

O executivo também acredita que o setor sentirá menos os efeitos do cenário econômico que o varejo tradicional. Mesma opinião compartilhada por Gerson Rolim, diretor executivo da Camara-e. “O momento vai ser importante para expor o setor. Temos mudanças no governo que deve trazer o crédito de volta. As ferramentas de comparação aumentam o valor do real no bolso do consumidor”, entende.

Mudança no perfil

Além da popularização do comércio eletrônico entre classes de renda mais baixa – prova disso foi a chegada da Casas Bahia à internet -, o perfil do comprador também sofreu alterações. Em 2008, 51% dos consumidores eram mulheres. Além disso, 19% dos compradores tinham mais que cinquenta anos. Outro ponto revelado pelo estudo é que os novos clientes das lojas online estão utilizando este canal para adquirir produtos de valor agregado e não apenas livros e objetos de menor valor.

E a compra de produtos mais caros também tem sua explicação. Descontando os preços que muitas vezes são mais em conta que em uma loja tradicional, os portais têm investido em outras formas de atrair os consumidores, como frete gratuito. As lojas online também oferecem os parcelamentos sem juros no cartão de crédito, que seduz consumidores em tempos de crise.

Previsão otimista

Encerrada a discussão sobre os efeitos da crise nos resultados de 2008 e também sacramentada, em números, a mudança de perfil dos consumidores, Guasti passou a enumerar as previsões para 2009. “Janeiro e fevereiro está sendo bom para o setor”, iniciou. “Algumas pesquisas apontam que o varejo tradicional cresça pouco (neste ano), enquanto o virtual pode chegar a um faturamento de R$ 10,2 bilhões até dezembro”, completou.

O fato é que, mesmo em ritmo inferior, a perspectiva é que o e-commerce avance entre 20% e 25%. O tíquete médio, que em 2008 foi de R$ 328, não deve sofrer alterações. Em compensação, o número de brasileiros que fizeram compra na web ao menos uma vez deve atingir 17 milhões até o final do ano, sustentado pelos consumidores de baixa renda.

Comércio eletrônico contra a crise na América Latina

A indústria chilena Somela é uma máquina de exportar: 70% das vendas são principalmente para outros países sul-americanos, como Venezuela, Colômbia e Equador, para onde envia aspiradores de pó e secadoras de roupa. O mais curioso é que para chegar a esse resultado, a empresa não participa de feiras comerciais ou envia representantes para outros países. Seus clientes encontram sua lista de produtos com características, preços e especificações técnicas na internet.Acesso a um número muito maior de clientes, possibilidade de venda 24 hs/dia e menores despesas que uma loja tradicional são alguns atrativos desse modelo de negócio. Aproveitar a internet para potencializar vendas é uma tarefa que deve envolver empresas de todos os portes. Lamentavelmente, os pequenos empresários da América Latina ainda olham com ceticismo para a internet, mantém sites precários e não prosperam. Recentemente, a consultoria de comércio exterior RGX de Buenos Aires realizou um estudo com 721 pequenas e médias empresas de 15 países latino-americanos e constatou que 70% das empresas exportadoras têm apenas uma presença básica na web. 28% das empresas consultadas afirmam ter apenas um site institucional e, entre aquelas que apresentam produtos no site, 33% não oferecem a possibilidade de compras ou de receber pedidos.

Mas isso está mudando. Um estudo elaborado no ano passado pela AmericaEconomia Intelligence, revelou que em 2007 as vendas online na América Latina chegaram a US$ 10,9 bilhões. Nos últimos dois anos, o e-commerce cresceu 121% na região, sendo que na Venezuela, o crescimento foi de 224%, no Chile, 183%, México, 143% e no Brasil, 116%.  Este aumento se deve aos avanços da tecnologia e mudanças de comportamento dos consumidores, além do constante crescimento econômico da região.

A empresa e-bit, especializada em e-commerce, registrou que em 2008 o comércio eletrônico faturou R$ 8,2 bilhões no Brasil, 30% superior a 2007. Esse resultado, apesar de um pouco inferior à expectativa que era de 35%, mostra que a crise financeira mundial não afetou este ramo da economia.  Neste início de 2009, quando ainda temos no Brasil, mais uma expectativa de crise do que uma crise propriamente, a indicação é que o crescimento das vendas online fique um pouco abaixo de 30%.

Apesar disso, sobram motivos para as empresas investirem mais na internet como uma ferramenta de negócios e mola propulsora de vendas. A principal razão pode ser a própria expectativa de crise. Afinal, se o dinheiro não será tão abundante em 2009, conforme as previsões, nada mais indicado que as empresas insistam em uma alternativa de negócio de baixo custo que lhes dê grande visibilidade.

Outro dado indicativo da necessidade e potencialidade de crescimento dos negócios online é que, na AL 30% das compras online é realizada por consumidores fora de seu país de origem e nos países que o e-commerce está menos desenvolvido, as transações internacionais podem chegar a 90%. Quer mais? Os mais jovens lideram as compras pela internet. Com o tempo, as novas gerações, totalmente ambientadas com a internet, vão comprar cada vez mais utilizando a web.

Quanto ao número de internautas, o Brasil já é o sexto país no mundo e o primeiro do ranking latino com mais de 50 milhões de internautas e 7 milhões de consumidores, o maior em termos absolutos. O país com maior percentual da população consumidora na internet é o Chile, com 12,7% das pessoas usando a web para compras, seguido por Porto Rico (11,6%), Peru (9,8%), Costa Rica (7,5%), Argentina (5,2%) e Colômbia (4%). O Brasil está em sétimo, com 3,7%, mesmo índice de El Salvador.

A popularização da internet, das conexões de banda larga e dos cartões de crédito, inclusive entre as classes de menor renda, também contribuíram para esse crescimento.

O mercado de internet vem a mais de uma década crescendo e se consolidando em diferentes áreas como informação, educação e lazer. É possível que os negócios online estejam progredindo mais lentamente, mas tudo que foi dito até aqui dá uma expectativa muito positiva para o desenvolvimento do comércio eletrônico.

Mas sem clientes não há negócio que resista. É também através da web que os empresários podem atrair clientes sem precisar investir muito. Nos Estados Unidos a internet já bateu todos os meios de comunicação e está empatada com a TV em termos de audiência. Uma pesquisa recente feita pela Pyramid Research estima que o mercado de publicidade online na América Latina deve crescer de US$ 549 milhões em 2008 para US$ 2.6 bilhões em 2013, ou 9% do bolo, diante dos 2% atuais. O estudo também estima um crescimento de 33% até 2013 nos negócios de e-commerce que hoje registram cerca de US$ 13 bilhões.

Certamente, o comércio eletrônico e a publicidade online serão aliados no caminho de crescimento da web como ferramenta para impulsionar negócios e também a economia.  Portanto, empresários, mãos à obra. Pensem bem, informem-se e verão que a internet pode ser um bom remédio contra a crise.

Ciclo MPE.Net em São Paulo – Seminário de Comércio Eletrônico para Micro, Pequenas e Médias Empresas

ACSP e Camara-e-net debatem como a inclusão digital pode ajudar Pequenas e Médias Empresas em tempos de crise financeira

Como os pequenos e médios empresários podem sobreviver à crise financeira aumentando o volume de negócios? Essas e outras questões serão debatidas, na quarta-feira (08/04/09), no Hotel Intercontinental – Alameda Santos, nº. 1123, durante seminário intitulado “Comércio Eletrônico para Micro, Pequena e Média Empresa” promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e-net). Link para a inscrição gratuita: http://www.camara-e.net/camarafinal/ciclo2009/inscricao.aspx ou pelo telefone (11) 3244.3030

PROGRAMAÇÃO
Ciclo de Seminários
Comércio Eletrônico para Micro, Pequena e Média Empresa

9h às 9h30
Introdução: O que é Comércio Eletrônico?
Sandra Turchi – Superintendente de Marketing da ACSP

9h30 às 12h
Painel I – Moderador: Gil Giardelli – Vice-presidente da Adrenax Venture Capital e Sócio-Fundador da Permission Inteligência Digital
Infra-estrutura do e-commerce: hardware (INTEL) , acesso (UOL), registro de domínio (VERISIGN), hospedagem (LOCAWEB) e lojas virtuais (CORREIOS)

12h às 13h30
Almoço (não incluso)

13h30 às 15h
Painel II – Moderador: Paulo Ronaldo Capoletti – Gerente de Pessoa Física do SCPC
Meios de pagamento e Gestão de Riscos: cartão de crédito (Redecard), pagamento online (UOL PagSeguro), gestão de risco (CLEARSALE e SCPC)

15h
Palestra sobre logística e entrega dos produtos – CORREIOS

15h30 às 18h
Painel III – Moderador: Renato Meirelles – Sócio-diretor da Avenida Brasil Comunicação e Marketing
Webmarketing: Links patrocinados (Google), comparação de preços (UOL), cruzador de ofertas (SEBRAE), shopping on-line e publicidade online (UOL)

18h às 18h30
Painel IV – Mesa de debate – Moderador: Gerson Rolim – Diretor da camara-e.net e Coordenador Nacional do Projeto Mercosul Digital
Exportação e linhas de financiamento: Mercosul digital (camara-e.net), Portal da exportação e financiamento (BB), entrega internacional (CORREIOS)

E-commerce movimentou R$ 8,2 bi

Previsão de crescimento para este ano é de 25%, ou seja, um montante de R$ 10,2 bilhões

O ano de 2008 foi prodigioso para o comércio eletrônico brasileiro. Não só pelo expressivo crescimento do faturamento do setor, que bateu na casa dos R$ 8,2 bilhões – número 30% superior ao registrado no ano anterior – mas também porque a confiança do consumidor nas transações online demonstra que o segmento tem cada vez mais credibilidade. Outra prova disso é que o tíquete médio também cresceu e fecha o ano em R$ 325,00.

Atualmente, são mais de 13 milhões de pessoas comprando pela internet e os sinais para os próximos 12 meses são positivos, mesmo com uma possível desaceleração por conta do repasse da alta do dólar nos preços dos produtos importados. A previsão é de que o faturamento tenha uma alta de 25% e atinja R$ 10,2 bilhões em 2009.

Aliás, vale comentar que a crise de crédito que diversos setores enfrentam não afetou o comércio online até o momento. Tanto os resultados das empresas do varejo digital no terceiro trimestre, quanto pesquisas recentemente publicadas, demonstram que as vendas pela internet tornaram-se uma importante válvula de escape para manter o crescimento das empresas do mercado tradicional.

Em um presente onde o consumidor procura por preços mais em conta, melhores condições de pagamento e produtos com mais custo x benefício, é difícil encontrar soluções mais interessantes que a compra pela rede. Tanto que o resultado do natal de 2008 não poderia ser melhor: evolução de 15% no consumo digital contra um porcentual de 11% em 2007.

É preciso ressaltar também que mesmo com a previsão da entrada de 4 milhões de novos consumidores, o tíquete médio deverá se manter estável, já que produtos como informática, celulares e eletroeletrônicos, que colaboraram fortemente para a curva ascendente em 2006 e 2007, deverão sofrer com uma pequena retração nas vendas.

Outro movimento interessante que merece destaque é o fato dos preços dos produtos terem sofrido retração no último ano, o que pode ser confirmado na pesquisa do Instituto Provar, na qual produtos como celulares tiveram uma retração de 19,9% e os bens de informática recuaram 11,8%.

Diversos aspectos devem influenciar o crescimento do comércio eletrônico em 2009, mas reitero que alguns deles farão diferença: as promoções de frete grátis, o parcelamento sem juros e os preços mais competitivos em relação ao varejo tradicional. Por tudo isso, é certo o aumento na freqüência de uso do canal web por parte do consumidor. (por Pedro Guasti – Diretor-Geral da e-Bit – PropMark – 18/02/09)

Fonte:
HSM

Internet: a arma do consumidor

Um alerta aos fabricantes ou fornecedores de produtos e serviços: o consumidor está de olho e a internet tem ajudado na tomada de decisões antes de fazer uma compra. Levantamento realizado pelo Ibope Inteligência revela o fenômeno dos consumidores 2.0. Cerca de 46% dos internautas leem comentários de outros usuários antes de ir às compras, 20% deles postam opiniões sobre produtos ou serviços com frequência e 57% fizeram isso pelo menos uma vez.

O Ibope esclarece que os dados não refletem o perfil médio do internauta brasileiro, pois a pesquisa foi realizada durante a Campus Party, evento de tecnologias digitais realizado na semana passada   em São Paulo. Na ocasião, o instituto ouviu 600 participantes e constatou que mais de 90% deles estão envolvidos com tecnologias colaborativas, seja como consumidores ou produtores de conteúdo. Apesar de constituírem um outro perfil, os “geeks” da feira indicam o que deve se massificar futuramente.

“Embora não seja representativo do internauta brasileiro em geral, esse levantamento permitirá aperfeiçoar uma metodologia de classificação de hábitos e atitudes em relação à mídia social e às motivações que levam as pessoas a criar conteúdo compartilhado, seja para diversão ou para expressar opiniões sobre marcas, produtos e até candidatos políticos”, afirma Marcelo Coutinho, diretor de análise de mercado do Ibope Inteligência.

Perfil dos Geeks

As principais conclusões do estudo:

  •  87% dos entrevistados têm perfil em algum site de relacionamento e, deste total, 17% atualizam o perfil pelo menos uma vez por dia. Diariamente, 34% deixam mensagens ou imagens no perfil de outras pessoas. 
  • 91% dos possuem interesse em blogs, mas apenas 31% declaram ser autores de um blog. 
  • Cerca de 21% dos entrevistados contribuem diariamente para algum fórum de discussão e 57% visitam estes fóruns pelo menos uma vez por semana, 16% o fazem várias vezes ao dia. 
  • 36% dos entrevistados já contribuíram pelo menos uma vez na edição de artigos em Wikis e 87% utilizam Wikis como fonte de informação sobre diversos assuntos, que inclui empresas, produtos, etc. 
  • 50% dos entrevistados já fizeram tags para outras páginas da web e 28% utilizam tecnologias RSS com frequência diária. 
  • O Twitter é utilizado por 24% dos entrevistados, mas a freqüência de acompanhamento chega a “várias vezes ao dia” por parte de 11% deles. 
  • Diversão (29%), desenvolvimento profissional e vantagens financeiras (25%) e aprendizagem e educação (24%) são principais motivações para usar a rede. 
  • Cerca de15% dos entrevistados afirmam utilizar essas tecnologias para “ajudar os outros e/ou a comunidade”. 

(B2B Magazine, 27.01.2009)

48% dos usuários leem fórum antes de compra

SÃO PAULO – Quase metade dos internautas brasileiros diz, em pesquisa, que consultam fóruns e comunidades na web para ouvir a opinião de outros consumidores antes de fechar uma compra.

O estudo foi feito pela Talk Interactive com apoio do Datafolha e ouviu usuários de web nas cinco regiões do Brasil. De acordo com o estudo, quanto maior a complexidade dos produtos a serem comprados, maior a leitura de conteúdo gerado pelo usuário na web para decidir a compra.

Assim, eletrônicos que podem ser analisados sob muitos aspectos, como laptops e máquinas fotográficas digitais, têm maior leitura online em fóruns. Segundo os organizadores do estudo, os números revelam a importância de fabricantes e revendedores investirem em marketing online e acompanharem as discussões que acontecem na internet a respeito de seus produtos.

Os comentários em fóruns, diz ainda a análise, têm maior peso na decisão dos consumidores pois são recebidos como um material isento ou imparcial, ao passo que anúncios tradicionais são vistos com maior desconfiança, por sabidamente mostrar apenas o que o fabricante deseja.

Fonte: INFO OnLine – http://info.abril.com.br/aberto/infonews/012009/06012009-47.shl